quinta-feira, 4 de junho de 2009

Curso de Gestão Pastoral e convivência fraterna da turma

A turma do primeiro período do curso Gestão Pastoral no Instituto Santo Tomás de Aquino (ISTA) vive uma experiência muito significativa neste primeiro semestre de 2009. Tornamo-nos nesta nova etapa da vida uma turma animada, consciente, participativa, aberta, solidária, verdadeira, transparente e sobretudo consciente do nosso objetivo de seguir Jesus Cristo, enquanto consagrados e consagradas. Acredito que este espaço educativo e religioso que é o ISTA nos proporciona maturidade vocacional e permite crescer humanamente.

O curso de Gestão Pastoral tem como objetivo em sua missão “Atuar solidária e efetivamente para o desenvolvimento integral da pessoa humana e da sociedade, por meio da geração e comunhão de saber, comprometido com a qualidade e os valores éticos e cristãos na busca da verdade.”[1] Essa dinâmica, pensada pelos fundadores do Instituto, proporciona aos alunos organizar um programa de estudo em conjunto com a ação pastoral. Aprendendo e convivendo passamos por um caminho cristão, como diz Ir. Afonso Murad no seu livro Gestão e Espiritualidade: “Ser gestor(a) é um aprendizado constante, que exige estudo, reflexão e revisão da própria prática. Liderar pessoas significa envolvê-las de forma que assumam a sua responsabilidade e se sintam estimuladas a dar o melhor de si. Coordenar processos, por sua vez, quer dizer: estabelecer metas (aonde queremos chegar), tecer estratégias, realizar atividades, avaliá-las e aprender com elas. Um ‘processo’ é mais do que fazer coisas, pois tem um começo, um meio e um fim, que se alimenta novamente e impulsiona mudanças.”

Nossa caminhada enquanto estudantes de Gestão Pastoral perpassa por esse processo. Aqui nos reunimos e estudamos, é o começo para idealizarmos projetos de missão solidária, somos desafiados a ir sempre mais além; quando a missão condiz com o seguimento e o projeto de Jesus Cristo, ir além é ter como foco principal nessa missão os pobres, aqueles que estão abandonados e marginalizados da sociedade. Sedentos da Boa Nova de Cristo. Indo a estes, alimentamos nossa fé porque também somos evangelizados por eles.

Creio que, com a nossa vivência fraterna na sala de aula e na academia, o curso se torna cada vez mais gostoso, prazeroso, nos transmitindo ânimo e certamente nos cativando. Vamos a cada dia que se passa dando um rosto à “Gestão Pastoral” como nossa casa, nosso ambiente, nosso chão. Neste caminho pedagógico vivemos a profundidade que os fundadores propuseram no objetivo do curso e a proposta cristã em nossas vidas torna-se uma experiência vocacional.


[1] Disponível em: <www.ista.edu.br>. Acesso em: 20 maio 2009.

2 comentários:

  1. Boa reflexão Márcio.
    Partilho com vc desse pensamento de que o Curso de Gestão Pastoral é espaço de crescimento conjunto, partilha e principalmente, campo onde nos preparamos e alimentamos o espírito profético, em fidelidade à nossa consagração religiosa.Texto claro, direto e consciente.
    Só tenho uma observação:
    No segundo parágrafo, quando utiliza um trecho do livro do Murad, não entendi a ligação que que tentou fazer. Talvez se fizesse uma ligação do conceito de gestor, lider e coordenador de processo s com nossa missão como gestores da pastoral ficaria interessante.
    No mais, parabéns pela elaboração.

    Ir. Maicon Andrade

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  2. Caro Ir. Maicon, muito obrigado pelas observações feitas. Utilizo o texto do Ir. Afonso Murad para fazer uma ponte entre nosso programa de estudo em conjunto, que certamente nos redireciona a uma dimensão comunitária e a aprendizagem que nos faz caminhar numa proposta cristã. Isso nos torna gestores. A minha intenção é fazer a ligação da nossa realidade para o conceito de gestor. Não sei se você observou nesta direção.

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