A Teologia da Libertação busca ser no mundo de hoje uma provocação que nos ajuda a ver os pobres e oprimidos sob a perspectiva cristã. A partir do Cristo Ressuscitado, somos chamados a levar dignidade aos menores de nossa sociedade, promover a justiça e a paz, em toda a sua plenitude. O pensamento libertador nos permite perceber que o pobre é receptor, mas também condutor do Evangelho. O oprimido, a partir de seu sofrimento, nos evangeliza e convida à conversão diária ao serviço, à solidariedade e busca da vida.
O documento de Puebla afirma que a opção preferencial pelos pobres, é colocá-los, com suas angústias e esperanças, no centro de nossa evangelização e do pensamento da Igreja. A Teologia da Libertação assumiu essa posição, e além dela, percebemos claramente esse ideal no carisma franciscano.
São Francisco de Assis dedicou sua vida ao serviço aos excluídos, aos leprosos e pediu a seus frades que continuassem com o seu sonho de fraternidade universal. Infelizmente no decurso histórico, esse contato próximo foi substituído pelo intermédio da instituição, começamos a agir como a Igreja que por nós foi tão criticada no passado. Com o objetivo de atualizar a opção pelos menores, acabamos ficando com o caduco e alterando a essência de nosso carisma, o pobre.
Quem são os pobres pelos quais fazemos preferência? Essa foi a pergunta que nos permitiu acomodação. Começamos a ampliar a concepção, como por exemplo, os pobres de espírito. Todos somos pobres de espírito e estamos num constante crescimento, a questão, é que com essa “atualização”, o principal nos escapou, aquele a quem se nega a dignidade, que não tem comida, que suplica um pouco de pão e que acaba morrendo antes do tempo. Pobre é aquele a quem é roubado o direito de viver.
Puebla nos convida: É importante sobretudo que revisemos, em comunidade, nossa comunhão e participação com os pobres, os humildes, os pequenos... para tornar mais efetiva a unidade com eles num mesmo corpo e num mesmo espírito. Isso pede de nós um despojamento, segundo o Evangelho, de nossos privilégios, modos de pensar, ideologias, relacionamentos preferenciais e bens materiais (n. 974; 975). Aqui vemos um forte chamado ao retorno às nossas origens, aos fundamentos dos frades menores. Devemos voltar nossos olhos àqueles que sofrem e esperam um abraço acolhedor, um sorriso que os dê força para continuar a lutar pelos seus direitos. Temos o dever de estar no meio dessa gente, de assumir e viver com elas as suas angústias, suas dores. Não esqueçamos meus irmãos que enquanto nossa mesa é farta, nossas casas aconchegantes, outros tantos mendigam a sobrevivência.
Leonardo Boff afirma: Libertar os pobres, ajudar no lugar em que estivermos, é uma tarefa messiânica, para a qual é chamado todo crente. Nesse esforço, a Igreja pode suportar ser difamada pelos ricos. O que não pode permitir é ser menosprezada pelos pobres.
Essa teologia libertadora é um convite a todos os cristãos a viverem com lealdade o seu batismo e essa opção preferencial pelos pobres, a buscarem a força que brota da comunidade e é convertida em atitudes, a assumirem o Evangelho como linha mestra de suas vidas.
O documento de Puebla afirma que a opção preferencial pelos pobres, é colocá-los, com suas angústias e esperanças, no centro de nossa evangelização e do pensamento da Igreja. A Teologia da Libertação assumiu essa posição, e além dela, percebemos claramente esse ideal no carisma franciscano.
São Francisco de Assis dedicou sua vida ao serviço aos excluídos, aos leprosos e pediu a seus frades que continuassem com o seu sonho de fraternidade universal. Infelizmente no decurso histórico, esse contato próximo foi substituído pelo intermédio da instituição, começamos a agir como a Igreja que por nós foi tão criticada no passado. Com o objetivo de atualizar a opção pelos menores, acabamos ficando com o caduco e alterando a essência de nosso carisma, o pobre.
Quem são os pobres pelos quais fazemos preferência? Essa foi a pergunta que nos permitiu acomodação. Começamos a ampliar a concepção, como por exemplo, os pobres de espírito. Todos somos pobres de espírito e estamos num constante crescimento, a questão, é que com essa “atualização”, o principal nos escapou, aquele a quem se nega a dignidade, que não tem comida, que suplica um pouco de pão e que acaba morrendo antes do tempo. Pobre é aquele a quem é roubado o direito de viver.
Puebla nos convida: É importante sobretudo que revisemos, em comunidade, nossa comunhão e participação com os pobres, os humildes, os pequenos... para tornar mais efetiva a unidade com eles num mesmo corpo e num mesmo espírito. Isso pede de nós um despojamento, segundo o Evangelho, de nossos privilégios, modos de pensar, ideologias, relacionamentos preferenciais e bens materiais (n. 974; 975). Aqui vemos um forte chamado ao retorno às nossas origens, aos fundamentos dos frades menores. Devemos voltar nossos olhos àqueles que sofrem e esperam um abraço acolhedor, um sorriso que os dê força para continuar a lutar pelos seus direitos. Temos o dever de estar no meio dessa gente, de assumir e viver com elas as suas angústias, suas dores. Não esqueçamos meus irmãos que enquanto nossa mesa é farta, nossas casas aconchegantes, outros tantos mendigam a sobrevivência.
Leonardo Boff afirma: Libertar os pobres, ajudar no lugar em que estivermos, é uma tarefa messiânica, para a qual é chamado todo crente. Nesse esforço, a Igreja pode suportar ser difamada pelos ricos. O que não pode permitir é ser menosprezada pelos pobres.
Essa teologia libertadora é um convite a todos os cristãos a viverem com lealdade o seu batismo e essa opção preferencial pelos pobres, a buscarem a força que brota da comunidade e é convertida em atitudes, a assumirem o Evangelho como linha mestra de suas vidas.
Muito bacana Antônio!
ResponderExcluirMantenhamos vivo em nossos corações o sonho de uma Igreja que assuma a opção pelos empobrecidos. A Teologia da Libertação seja nossa mãe inspiradora na missão junto ao povo de Deus que caminha rumo à terra prometida.
"a fé cristã possui uma inegável dimensão libertadora que deve ser mantida viva continuamente"(L. Boff)